SOMOS TOD@S CLANDESTIN@S!
Fleyer do DCE Mario Prata convidando estudantes para a Marcha das Vadias |
A primeira Marcha das Vadias surgiu em 2011, em Toronto (Canadá), quando um policial disse em uma palestra que, para resolver a onda de estupros vivida na cidade, as mulheres precisariam não se vestir como “vadias”. Em resposta, centenas de homens e mulheres foram às ruas com a pauta inicial de combater a ideia de que o corpo de uma mulher é violável em determinadas condições. O que parecia ser uma resposta pontual a uma declaração absurda foi se espalhando pelo mundo em respostas plurais ao absurdo da realidade violenta que vivemos.
Hoje, a Marcha das Vadias é uma realidade em todos os continentes do mundo e abarca a ideia de múltiplos feminismos, múltiplas formas de combater o machismo, o preconceito contra expressões da sexualidade que não a heterossexual, contra diferentes manifestações do gênero que não o divulgado pelo discurso oficial conservador e seu originador: o patriarcado. Como as opressões não estão dissociadas e se alimentam umas as outras, é crucial que os feminismos e suas lutas, como a Marcha das Vadias, abarquem o combate à desigualdade social e ao racismo, transversalizando o recorte social nas implicações do machismo e o recorte de gênero nas desigualdades sociais, pois sabemos serem as mulheres negras e pobres as mais vitimadas por essas formas de opressão.
O DCE Mário Prata, portanto, compreende a importância de construir unitariamente e divulgar atos como a Marcha das Vadias e convida tod@s na UFRJ a lutarmos por uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária.
Nos encontramos dia 27 de julho, às 13 horas, no posto 5, em Copacabana!
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