terça-feira, 30 de julho de 2013

Doris Giesse: "Cair do oitavo andar não mudou em nada a minha vida"


Aos 53 anos, a apresentadora do "Fantástico" nos anos 1990 ensaia sua volta à televisão e relembra sua fase polêmica, o período de dona de casa e a queda de 25 metros na tentativa de salvar seu gatinho

Vinícius Ferreira , iG Gente |REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO 
Doris Giesse. Foto: André Giorgi
6/12

DIVULGACAO/REPRODUÇÃO
Doris Giesse como a sedutora e futurística Dorfe, de 'Dores Para Maiores'
Os cabelos curtos e platinados continuam os mesmos, 20 anos depois de Doris Giesse ter abandonado a bancada do “Fantástico” e o corpo da androide Dorfe, do programa “Doris para Maiores”. A boa forma lapidada com os anos de balé clássico é mantida atualmente, aos 53 anos, com aulas de dança de todos os ritmos e tribos via Youtube. É também no passado que a apresentadora busca seu futuro: quer voltar para a TV. Longe dela desde 1998, quando ancorou o “Fala Brasil”, na Record, Doris conta que é a hora de realizar seus próprios desejos. No longo período sabático, dedicou-se à família. Primeiro aos filhos, Débora e Daniel , casal de gêmeos de 16 anos, por livre e espontânea vontade. Depois voltou sua atenção aos sogros e pais idosos e doentes. “Fui brincar de casinha e agora voltei”, simplifica. “Eu não tinha sábado, domingo, férias, nada, mas foi nesse período que eu descobri outras coisas dentro de mim. E quando tudo isso acaba e você tem que retomar sua vida de onde parou, é tudo mais fácil, mais leve.”
Não era o meu negócio ficar ali (no jornalismo), com todo mundo me falando para eu não ficar me mexendo, não ficar fazendo caras e bocas. Saí (da Globo) para ir para lugar nenhum. Eu não estava sendo verdadeira no ‘Fantástico’, aquela não era eu.”
No meio do caminho, um susto. Em 2007, a apresentadora caiu da janela do oitavo andar de seu apartamento em São Paulo quando tentava tirar um de seus gatos da rede de proteção. E mais uma vez rebate os rumores de que o acidente teria sido uma tentativa de suicídio. “Já tive outros momentos mais punks na minha vida para querer me matar e posso garantir que esse não foi um deles.”
Doris também ganhou notoriedade por outras polêmicas, em 1992, ao posar nua ao lado de modelos negros também sem roupa e, dois anos mais tarde, quando a entrevista que deveria dar ao jornalista Alex Solnik para a revista “Sexy/ Interview” virou um relato detalhado, em primeira pessoa, da primeira noite de amor dele com sua então futura mulher. A apresentadora diz que está pronta para voltar à fama. Mas não atrás de uma bancada. Ela quer fazer humor, como em “Doris Para Maiores”, embrião do “Casseta & Planeta”, ou dedicar-se a um programa sobre cultura. Nessa retomada, não descarta a possibilidade de um novo ensaio nu. "Por vaidade não, mas se eu precisasse, ou se tivesse uma proposta artística muito boa, talvez. Esteticamente estou bem e não tenho vergonha nenhuma. Desde muito menina sempre fiquei pelada. Já fui modelo de alunos de pintura, fiz inúmeros trabalhos de modelo. Então ficar nua não é nenhum problema.”
André Giorgi
Doris Giesse

Saída da Globo
O ensaio nu para a “Sexy” ao lado de modelos negros também sem roupa, garante ela, não tem relação com a sua saída da Globo, que aconteceu no mesmo ano. “O Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ex-diretor geral da emissora) até foi ao lançamento da revista”, conta. “Eu estava fazendo ‘Doris para Maiores ‘ e o ‘Fantástico’ ao mesmo tempo. Era época da campanha (presidencial) do Lula e do Collor e estava atrapalhando eu aparecer séria no ‘Fantástico’ e depois rolando no chão no ‘Doris para Maiores’. Tive que sair do ‘Doris’. Como meu maior prazer estava no humorístico, esperei meu contrato acabar, pedi que não renovassem e saí. Não era o meu negócio ficar ali (no jornalismo), com todo mundo me falando para eu não ficar me mexendo, não ficar fazendo caras e bocas. Saí para ir para lugar nenhum. Eu não estava sendo verdadeira no ‘Fantástico’, aquela não era eu.”
A apresentadora diz que não se arrepende de ter deixado a TV e nem o alto salário. “Ganhei bastante dinheiro com publicidade, mas nunca liguei para o material. Sou bem básica, nunca me deslumbrei com dinheiro, nem cachê, muito menos cargos que alcancei na Globo”, garante. “Nada que foge do prazer artístico vai me prender em algum lugar. Se eu não puder criar, volto para casa e cuido do meu jardim, do cachorro, dos meus filhos e só. Eu não vou ficar perdendo tempo copiando e lendo um papel no ar.”
As pessoas falaram muito em suicídio, mas se eu quisesse mesmo me matar não teria feito todo esse procedimento para não me machucar (na queda). Já tive outros momentos mais punks na minha vida para querer me matar, e posso te garantir que esse não foi um deles”
“Depressão é uma coisa que todo mundo tem”
Longe dos holofotes, Doris ganhou os noticiários em dois momentos. Em 2002, ao assumir em rede nacional que passava por um processo de depressão. Mas hoje ela volta atrás e afirma que não foi nada tão sério quanto imaginava. “Depressão é uma coisa que todo mundo tem. Se eu for analisar isso, tenho fases de tudo, de depressão, de esquizofrenia... Foi só uma fase em que alguém teve a felicidade de me pegar em um momento franco de dizer isso. Passou, não foi um quadro que durou ou que me fez procurar ajuda. Não tenho tendência para ser depressiva, sou na verdade uma bela palhaça.”
Queda do oitavo andar
O segundo momento e mais dramático foi em 2007, quando caiu do oitavo andar de seu apartamento em São Paulo na tentava tirar seu gato da rede de proteção. “Caímos juntos, eu e o Triguinho no colo. Na minha cabeça, eu sabia que não ia morrer. A única coisa que me lembro foi do pensamento de bailarina que tive na hora. Eu estava encolhida, feito uma bolinha, com o gato preso nos braços e sabia que tinha que cair e rolar para não me machucar. Tanto que caí do oitavo andar, só quebrei o cotovelo e não morri.” E rebate as especulações de que queria tirar a própria vida. “As pessoas falaram muito em suicídio, mas se eu quisesse mesmo me matar não teria feito todo esse procedimento para não me machucar. Já tive outros momentos mais punks na minha vida para querer me matar, e posso te garantir que esse não foi um deles”. Doris surpreende ao dizer que a queda livre de cerca de 25 metros não mudou nada sua vida. “Cair do oitavo andar não mudou em nada, foi como se eu tivesse sofrido um acidente de carro.”
DIVULGACAO/REPRODUÇÃO
Doris Giesse ao lado dos filhos, Débora e Daniel, e do marido Alex Solnik
Noite de amor pública
Doris também marcou a geração dos anos 1990 com ousadia e declarações provocativas como a deu para uma revista: “Adoro ser arranhada, mordida, ficar com o corpo cheio de marcas”. E hoje revê seu ponto de vista. “Não gosto mais tanto de mordidas. Na verdade, depois dos cinquenta anos, essa coisa de sexo não é mais como antigamente, não tem tanta intensidade, fica mais na conversa, na amizade.”
O primeiro encontro com o marido, o jornalista Alex Solnik, em 1994, não ficou apenas na memória. A entrevista que deveria dar ao repórter, de quem já era conhecida, para a revista “Sexy/ Interview” virou um relato público da primeira transa deles. “Foi uma coisa que chocou muito na época por mostrar um lado meu que as pessoas não conheciam. Mas as pessoas quebraram a perna, porque esse escândalo é uma família hoje, feliz e com filhos. Que escândalo, né? O que eu publiquei naquela revista foi minha lua de mel que está dando certo até hoje”, diverte-se.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Estudantes apoiam a "Marcha das Vadias"!


SOMOS TOD@S CLANDESTIN@S!

Fleyer do DCE Mario Prata convidando estudantes para a Marcha das Vadias
A primeira Marcha das Vadias surgiu em 2011, em Toronto (Canadá), quando um policial disse em uma palestra que, para resolver a onda de estupros vivida na cidade, as mulheres precisariam não se vestir como “vadias”. Em resposta, centenas de homens e mulheres foram às ruas com a pauta inicial de combater a ideia de que o corpo de uma mulher é violável em determinadas condições. O que parecia ser uma resposta pontual a uma declaração absurda foi se espalhando pelo mundo em respostas plurais ao absurdo da realidade violenta que vivemos.

Hoje, a Marcha das Vadias é uma realidade em todos os continentes do mundo e abarca a ideia de múltiplos feminismos, múltiplas formas de combater o machismo, o preconceito contra expressões da sexualidade que não a heterossexual, contra diferentes manifestações do gênero que não o divulgado pelo discurso oficial conservador e seu originador: o patriarcado. Como as opressões não estão dissociadas e se alimentam umas as outras, é crucial que os feminismos e suas lutas, como a Marcha das Vadias, abarquem o combate à desigualdade social e ao racismo, transversalizando o recorte social nas implicações do machismo e o recorte de gênero nas desigualdades sociais, pois sabemos serem as mulheres negras e pobres as mais vitimadas por essas formas de opressão.

O DCE Mário Prata, portanto, compreende a importância de construir unitariamente e divulgar atos como a Marcha das Vadias e convida tod@s na UFRJ a lutarmos por uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária. 

Nos encontramos dia 27 de julho, às 13 horas, no posto 5, em Copacabana!

sexta-feira, 21 de junho de 2013

INFILTRADOS PARTIDARIZAM MANIFESTAÇÃO EM MARICÁ



POLICIAIS E MANIFESTANTES ENTRAM EM CONFRONTO EM MARICÁ!
Itapeba - Maricá, 20:25h 21/06/2013

Insuflados por membros da direção municipal do PR - Partido da Republicam e do DEM - Partido Democratas, um pequeno grupo de manifestantes iniciou um confronto com policiais da guarnição de Maricá, que mantinha uma longa e paciente negociação para a desobstrução da Rodovia Amaral Peixoto na altura do Km 27. Insuflados por membros da Direção do DEM e do PR,o pequeno grupo começou a arremessar pedras e pedaços de entulho contra os policias.
A tropa de contenção da PM que acompanhava as negociações á distância reagiu com violência, lançando bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral, dispersando os manifestantes que fugiram em correria pelas ruas dos bairros da mumbuca, itapeba e nova metrópole.
A polícia ira analisar as imagens para precisar quantos e quais eram os infiltrados no movimento que agiram no sentido de insuflar os manifestantes, que antes dialogavam pacificamente com o negociadores da PM.

domingo, 16 de junho de 2013

"Pressão" Internacional Muda Discurso de Governo Tucano


A repercussão das atrocidades cometidas pelas forças de segurança no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, estão provocando um impacto negativo na Imprensa Internacional.

Protestos na Alemanha, Irlanda e Turquia, pedem o fim da repressão em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Depois das pesadas críticas de organizações importantes como a Anistia Internacional, e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos – CIDH, a Organização Reporteres Sem Fronteiras decidiu enviar observadores e colocou em suspeição a "cobertura parcimoniosa de alguns veículos da imprensa televisiva". O que provocou a imediata mudança de discurso do governo tucano do Estado de São Paulo.

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) de São Paulo convocou a imprensa para uma entrevista na tarde deste domingo (16) para esclarecer o planejamento sobre a manifestação contra o aumento das passagens de ônibus, convocada pelo Movimento Passe Livre - MPL, para esta segunda-feira (17). O secretário Fernando Grella Vieira relatou que irá convidar os organizadores do MPL para uma reunião na SSP na manhã de segunda-feira.

"Queremos proteger a população e o trabalho da imprensa. Ninguém será preso por levar vinagre", garante o Secretário.
Os protestos, que seguem em diversas capitais do pais chegaram aos locais de jogos da Copa das Confederações, onde se repetiram as cenas de violência policial contra os manifestante e alguns jornalistas. 
Por conta disso, a Presidente da República, Dilma Roussef foi intensamente vaiada, apesar da intervenção do surpreso Presidente da FIFA, Joseph Blatter, que  pediu "respeito e fair play" aos torcedores: "Amigos do futebol brasileiro, onde está o respeito e o fair play, por favor?", disse o presidente da Fifa. Mas as vaias aumentarem ainda mais.

Em São Paulo, profissionais da imprensa também se reuniram em frente a Catedral da Sé para protestar. A manifestação é contra as agressões sofridas por parte das forças policiais durante as manifestações do Movimento Passe Livre.
Apenas no último protesto, ao menos 16 profissionais da imprensa ficaram feridos.
Atingidos no olho por bala de borracha durante cobertura do quarto protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo, o fotógrafo da Futura Press Sergio Silva e a repórter da TV Folha Giuliana Vallone tiveram alta do hospital neste sábado (15). 
Os repórteres Bruno Ribeiro e Renato Vieira foram atingidos por bombas de gás. O fotógrafo da Folha de S. Paulo Fábio Braga foi alvo de três disparos. Em nota, o jornal, que teve sete repórteres feridos, repudiou "toda forma de violência" e protestou "contra a falta de discernimento da PM no episódio". 
"É o risco da profissão", diz comandante da PM sobre jornalistas feridos durante manifestação em SP.
O jornalista Piero Locatelli, da revista Carta Capital, foi detido por portar uma garrafa de vinagre. Levado ao 78º Departamento de Polícia (Jardins), ele acabou liberado à noite. 
O repórter do portal R7 Fernando Mellis foi agredido por um policial militar na noite de terça-feira (11) durante a manifestação. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista levou um golpe de cassetete nas costas. 
Falando sobre as denúncias de abuso por parte da PM, Fernando Grella determinou a apuração dos episódios com profissionais da imprensa. 


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Jovens Sementes de Esperança




...
"Galera vocês me surpreenderam! Não achei que houvesse tanta cooperação e unidade de pessoas que se conheceram a pouco tempo e que não conseguem nem marcar uma ida ao bar em conjunto! rs... Foi magnífico ver uma porrada de gente lutando pelo mesmo ideal, ao passo que outras, acham isso uma grande bobagem! É pode até ser, se pensarmos que podemos ser manuseados como fantoches por aqueles que, em época de campanha vestem-se como lindos cordeirinhos e pedem encarecidamente seu voto. Depois quer mais que o povo se lasque! Você que acha que pode pagar 3, 4, 5 reais num transporte meia boca para que os empresários de ônibus e outros encham a burra de verdinhas, legal! Mas eu, e as mais de 2 mil pessoas que estiveram no ato do dia 13 achamos que não! E estou muito feliz em saber que o sonho não acabou e que se a mídia grita e chamam os cidadãos que reivindicam seus direitos de "marginais" gritamos mais ainda! E em vozes triplicadas! Como já disse, o velho guerrilheiro, " Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros!"...

Esse texto é de Gabriela Lopes, estudante de Ciências Sociais em uma Universidade fluminense.
Uma menina simples, de sonhos simples e de coração leve.
Ela pouco entende de mercado de capitais, "trutas licitatórias", ou sobras de campanha...
Poderia estar cursando, tranquilamente, sua faculdade sendo manipulada, como a grande maioria de jovens o é, pela mídia. Mas não!
Reuniu-se com outro punhado de jovens simples, e sem nenhum "churrasco" de campanha ou "graninha pra boca de urna", foram a luta para nos encher de remorsos e alegria,  pois nos mostram que nos, os maduros, nos vendemos cedo demais...
Desistimos muito cedo dos sonhos que defendíamos nas ruas, como eles fazem agora, trocando ideais por um "videocassete", por "tevês á cabo" ou por telefones celulares.
Assistimos passivamente transformarem nossas cidade em latrinas, nossos amigos de escola em bandidos, e nossas vidas em "vergonha".
Parabéns moçada, sigam em frente!
Se nos, os maduros, tivéssemos ainda alguma dignidade e coragem estaríamos ai, ao lado de vocês.
Sigam em frente!
Com esse protesto corajoso e legítimo, talvez vocês comecem a maior de todas as revoluções... aquela que transforma "farrapos humanos" em gente, outra vez

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Um Trago de Saudade




Amigos de Maricá, hoje perdemos Otavio Maffei, moço de bem, nascido e criado nas boas graças da gente maricaense, acostumado as pingas do bar do Zilto, as paqueras no Chão de Estrelas, aos chamegos com as morenas no Encontro dos Cavaleiros da Fazenda Ubatã... pescador de primeira, peladeiro de segunda, mas um cidadão incomparável e, mais que importante, um filho da terra, que embalado no colo generoso de Edmée, encheu de orgulho parentes e amigos que viram este Advogado competente e Engenheiro brilhante, luzir com garbo as armas e os brasões de Maricá nos quatro cantos desse imenso Brasil.
A nos resta este lacônico vazio, que já se insinuava quando ele abandonou as disputas políticas, prenúncio do lodaçal pasmacento e estéril que já se tornara mote da política local.
Com Otávio, ou melhor, com Tavinho vai-se a termo o pouco de esperança, a nesga de cor e brilho que restava á política maricaense. 
Com Tavinho fomos cúmplices da grandeza, parceiros de sonhos e utopias que não faziam parte do repertório medíocre e mesquinho da ridícula “classe política” local.
Tavinho nos obriga a duas despedidas.
Ao amigo generoso, brincalhão, afável, encorajador, as vezes sacana e maravilhosamente parceiro.
Mas também nos obriga a despedir-nos dos sonhos de juventude, do idealismo intrépido, do espírito aventureiro, da novidade e da invenção.
Inventor de ideais, construtor de utopias, mestre na arte de buscar novos sonhos e torná-los realidade plausível e palpável, Tavinho leva o que há de mais precioso em nos, a esperança de que as virtudes que um dia possuímos todos, resgatariam os sonhos que nos trouxeram até aqui.
Mas não, não sobra mais uma gota da honradez que foi, um dia, nossa bandeira. E sequer podemos honra-lo, pranteando por este filho de Maricá que se formou Engenheiro e Advogado, que criou a Secretaria do Meio Ambiente e o escritório do CREA em Maricá, que foi também Secretário de Obras e fundador do Partido Verde no Estado do Rio de Janeiro, além de Candidato a Prefeito e a Deputado Estadual...
Contudo não podemos velar seu corpo, despedir-nos desse filho da terra, pois rancores antigos o impedem. E posso afirmá-lo com todas as letras, pois á revelia da família fui pessoalmente ao presidente da Câmara, o vereador Fabiano Horta, e este servindo-se de desculpas protocolares NEGOU o uso do salão daquela Casa do Povo, onde recentemente pudemos nos despedir da grande maricaense (e cabo eleitoral do mesmo vereador) Lucimere Melo. 
Ao despedir-nos de Tavinho, encerramos um capítulo importante da história política de Maricá.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Maltrapilhos Caluniam as Filhas de Maricá!


Que a política atrai aos bons e aos calhordas, todos sabemos.
E temos todos a vã ilusão que somos os bons e que "os outros" são os calhordas. O que não ajuda a separar o joio do trigo.
Mas há uma forma infalível de resolver este axioma: mirar a alma!
Sim! Meça cada um pela própria régua, tendo suas atitudes como medida e referência.
Então vejamos.
O quê se pode depreender das atitudes e do caráter dos "calhordas" que lançam sobre professores, escolas e seus pobres funcionários, todo o seu ódio destilado e mascarado em "denúncias" sabidamente inverídicas, e quase tão asquerosas quanto a corja leprosa que as assacou.
São pústulas envolvidos em praticas criminosas, que se escondem atras de armas de fogo para falsear uma "coragem" de laboratório (que vem ensacada como um pó branco), ou por injeções dessas que estufam músculos de "mentirinha", pra agradar mamãe, ou papai, ou a puta que os pariu!
Essa escoria rota e maltrapilha, que vende a honra, a alma e por vezes, as próprias esposas, para aquinhoar mais um ou dois tostões miseráveis, lançam aos quatro ventos acusações levianas contra gentes que fizeram de suas vidas um testemunho ao dever, ao servir, e ao dedicado ministério de educar e formar.
Maricaenses e maricazeiros, orgulhosamente sempre encheram seu peito para proclamar com o coração "tinindo" que "as filhas de Maricá, faziam da educação o legado de suas próprias famílias", e que com seus esforços e espírito abnegado, a despeito da falta de incentivos ou recursos, faziam da educação de seus jovens um exemplo para todos.
Tropel de maltrapilhos.
Agora essa escoria vem, por falta de coragem, vergonha ou "macheza", lançar suas imundas calunias contra essas gentes de bem, de boa índole, indefesas contra essa escoria da política local.
Pois saibam que ainda há quem as defenda e lute para que chalaças e rufiões não se aproveitem de suas inocências e ingenuidades.
Ainda que a covardia campeie ao ponto de deixar essas coitadas entregues á própria sorte, existem alguns poucos que, como já ficou demonstrado no último pleito eleitoral, se provocados podem fazer esta choldra virulenta de patifes e gambés voltar para o ninho de ratos do qual não deveriam ter saído.

Tragédia na Serra de Petrópolis


Sempre que me deparo com tragédias abomináveis e inexplicáveis, por que absolutamente previsíveis, cogito não me deter á avaliar os seus condicionantes ou buscar responsabilidades e suas formas de concurso, me eximo, em parte, de contribuir efetivamente para a interrupção desse circulo vicioso que vem se reproduzindo incessantemente nas cidades "arrasadas" da região serrana.
Com profunda decepção, assisto ao desfile sórdido e escapista que os seus principais personagens, as vítimas desprotegidas, jogando o "jogo do contente" quando acusam Dilma e Cabral pela repetição de seus mais cruéis efeitos, eximem-se de suas próprias responsabilidades.
Bomtempo antes de eleito.
Condenam aos dois abutres, mas elegem seus algozes, por seus prepostos, para ocuparem os mais importantes cargos da administração municipal.
Suas ações de cooperação leniente e permissiva, desqualificou-os á um papel de coadjuvantes neste "teatro de horrores" nas urnas do pleito de 2012, quando locupletaram-se todos os serranos, manchando as suas mãos com o sangue dessa nova lista macabra de vítimas, da omissão e da conivência, que são, reiteradamente enxovalhados pelos protestos grotescos contra os mesmos velhos quadrilheiros, que recebem seus votos nas eleições.

Penso que motivados, menos pela revolta, e mais pelo remorso de repetir o erro renitente de se arrimar na liderança e tutela dos mesmos abutres de sempre, os envergonhados serranos expõem sua dor e remorso em protestos infames e xoxos.

Fonte: portalczn.com.br
Mas que não disfarçam o sangue dessas vítimas, que impregna as suas mãos.

Fonte: portalczn.com.br

Até o fechamento desse artigo, os grupamentos dos Bombeiros e da Defesa Civil Estadual contabilizavam 28 mortos e 12 desaparecidos.
Procurado por nossa reportagem, o Prefeito Rubens Bomtempo através de sua assessoria não quis comentar.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Quem fiscaliza a Ampla.




A Ampla fornece energia para a maioria dos municípios do Estado do Rio de Janeiro, são eles:


Angra dos Reis
Aperibé
Araruama
Areal
Armação dos Búzios
Arraial do Cabo
Arsenal
Bom Jardim
Bom Jesus do Itabapoana
Cabo Frio
Cachoeiras de Macacú
Cambucí
Campos dos Goytacazes
Cantagalo
Carapebús
Cardoso Moreira
Casemiro de Abreu
Conceição de Macabú
Cordeiro
Duas Barras
Duque de Caxias
Guapimirim
Iguaba Grande
Itaboraí
Italva
Itaperuna
Itaocara
Itatiaia
Lage do Muriaé
Macaé
Macuco
Magé
Mangaratiba
Maricá
Miracema
Natividade
Niterói
Paraty
Petrópolis
Porciúncula
Porto Real
Quissamã
Resende
Rio Bonito
Rio das Ostras
Santa Maria Madalena
Santo Antônio de Pádua
São Fidélis
São Francisco do Itabapoana
São Gonçalo
São João da Barra
São José de Ubá
São José do Vale do Rio Preto
São Pedro D´Aldeia
São Sebastião do Alto
Saquarema
Silva Jardim
Sumidouro
Tanguá
Teresópolis
Trajano de Morais
Varre - Sai
62 municípios, totalizando mais de 6.500.000 de habitantes. Seis milhões e quinhentos mil habitantes.
Quem deveria fiscalizar a Ampla no Estado do Rio de Janeiro seria a Aneel (Agencia Nacional de Energia Elétrica).
Mas não existe nenhuma agência da Aneel em todo estado do Rio de Janeiro.
Mais de 60 municípios atendidos (ou desantendidos) pela Ampla, e nenhuma agência da Aneel para fiscalizar.
A Annel diz que não possui escritórios regionais, mas que firma convênios para "delegação de atividades" às "agências de regulação estaduais" mas não no Estado do Rio de Janeiro, pois nunca houve um contrato de convênio entre a Aneel e o Estado do Rio de Janeiro.
O Estado do Ceará tem, O Estado do Rio Grande do Norte tem, mas o Estado do Rio de Janeiro não tem! Vários Estados do Brasil tem convênio com a Aneel, mas o Rio de Janeiro não.
Seis milhões de cidadãos e nenhuma agência local da Aneel para fiscalizar a Ampla.
Mas a Aneel continua fiscalizando a Ampla, sabe de onde? De Brasília!
Você que mora em Aperibé (Cidade Fluminense com cerca de 10.000 habitantes) se quiser reclamar com o órgão do governo federal responsável pela fiscalização da Ampla pode telefonar para Brasília pelo telefone 167 de segunda a sexta-feira de 8 horas da manhã até às 20 horas.
Se você mora em Bom Jardim (Cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro carinhosamente chamada de Cidade Bolo de Noiva com cerca de 30.000 habitantes) e o transformador de energia elétrica da Ampla na esquina da sua rua explodir acima de sua cabeça, além do telefone de Brasília (167) você pode enviar uma cartinha reclamando para a Superintendência de Mediação Administrativa Setorial (é complicado né?) para o endereço (lá em Brasília é claro) o endereço é o seguinte: SGAN quadra 603 módulo J 1º andar CEP 70.830.030 Brasília DF.
Você acha que alguém vai ler esta cartinha de um morador de um município do interior do estado do Rio de Janeiro?
Se você mora em Búzios ou pior ainda se você é comerciante na cidade com cerca de 30.000 habitantes mas que no verão chega ter mais de 300.000 turistas do mundo todo, você pode também acessar o site da Aneel http://www.aneel.gov.br/ e lá fazer a sua reclamação.
São mais de seis milhões de habitantes só no interior do Estado do Rio de Janeiro 6.000.000, isso é o dobro da população de Madrid na Espanha que é o país de onde vem a maior parte do Capital da Ampla; somos cerca de 14% de toda a população da Espanha. Seis milhões de pessoas vivendo sob a falta de competência da Ampla é a população inteira de Santiago a capital do Chile, porta de entrada do dinheiro espanhol para compor o capital da Ampla; a população do interior do Estado do Rio de Janeiro representa 40% da população do Chile e 60% da população de Portugal, país que tem um pouquinho de dinheiro enfiado na Ampla.

* Obs.1: No site da Ampla e da Aneel nos é informado que são 66 municípios atendidos pela Ampla, no entanto eu só encontrei 62; é verdade que existe agências da Ampla em lugares como Itaipava que não é município e sim um bairro de Petrópolis e Imbariê que tão pouco é município, de qualquer maneira apesar de ter pesquisado bastante eu posso estar errado e não ter visto alguma cidade, neste caso peço que contribuam com mais informações e se for o caso já peço desculpas antecipadamente.

* Obs.2: Outros municípios do Estado do Rio de Janeiro, tem sua energia fornecida pela Light ou tem suas próprias companhias de energia elétrica particulares ou municipais.

Até o próximo apagão

Extraído do site "Eu Odeio a Ampla"
http://euodeioaampla.blogspot.com.br/2010/03/quem-fiscaliza-ampla.html

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013


TEXTO DE TEREZA COLLOR
Publicado por Mendonça Neto, Jornal Extra - Rio de Janeiro .
Tereza Collor.

Carta aberta ao Senador Renan Calheiros

"Vida de gado. Povo marcado. Povo feliz". As vacas de Renan dão cria 24 h, por dia. Haja capim e gente besta em Murici e em Alagoas!
Uma qualidade eu admiro em você: o conhecimento da alma humana. Você sabe manipular as pessoas, as ambições, os pecados e as fraquezas.

Do menino ingênuo que eu fui buscar em Murici para ser deputado estadual em 1978 - que acreditava na pureza necessária de uma política de oposição dentro da ditadura militar - você, Renan Calheiros, construiu uma trajetória de causar inveja a todos os homens de bem que se acovardam e não aprendem
nunca a ousar como os bandidos.

Você é um homem ousado. Compreendeu, num determinado momento, que a vitória não pertence aos homens de bem, desarmados desta fúria do desatino, que é vencer a qualquer preço. E resolveu armar-se. Fosse qual fosse o preço,
Renan Calheiros nunca mais seria o filho do Olavo, a degladiar-se com os poderosos Omena, na Usina São Simeão, em desigualdade de forças e de dinheiros.

Decidiu que não iria combatê-los de peito aberto, descobriria um atalho, um mil artifícios para vencê-los, e, quem sabe, um dia derrotaria todos eles, os emplumados almofadinhas que tinham empregados cujo serviço exclusivo era abanar, durante horas, um leque imenso sobre a mesa dos usineiros, para que os mosquitos de Murici (em Murici, até os mosquitos são vorazes) não
mordessem a tez rósea de seus donos: Quem sabe, um dia, com a alavanca da política, não seria Renan Calheiros o dono único, coronel de porteira fechada, das terras e do engenho onde seu pai, humilde, costumava ir buscar o dinheiro da cana, para pagar a educação de seus filhos, e tirava o chapéu para os Omena, poderosos e perigosos.

Renan sonhava ser um big shot, a qualquer preço. Vendeu a alma, como o Fausto de Goethe, e pediu fama e riqueza, em troca.

Quando você e o então deputado Geraldo Bulhões, colegas de bancada de Fernando Collor, aproximaram-se dele e se aliaram, começou a ser Parido o novo Renan.

Há quem diga que você é um analfabeto de raro polimento, um intuitivo. Que nunca leu nenhum autor de economia, sociologia ou direito.
Os seus colegas de Universidade diziam isso. Longe de ser um demérito, essa sua espessa ignorância literária faz sobressair, ainda mais, o seu talento
De vencedor.
Creio que foi a casa pobre, numa rua descalça de Murici, que forneceu a você o combustível do ódio à pobreza e o ser pobre. E Renan Calheiros decidiu que, se a sua política não serviria ao povo em nada, a ele próprio serviria em tudo. Haveria de ser recebido em Palacios, em mansões de milionários, em Congressos estrangeiros, como um príncipe, e quando chegasse a esse ponto,
todos os seus traumas banhados no rio Mundaú, seriam rebatizados em Fausto e opulência; "Lá terei a mulher que quero, na cama que escolherei. Serei amigo
do Rei."

Machado de Assis, por ingênuo, disse na boca de um dos seus personagens: "A alma terá, como a terra, uma túnica incorruptível." Mais adiante, porém, diante da inexorabilidade do destino do desonesto, ele advertia: "Suje-se,
gordo! Quer sujar-se? Suje-se, gordo!"

Renan Calheiros, em 1986, foi eleito deputado federal pela segunda vez. Nesse mandato, nascia o Renan globalizado, gerente de resultados, ambição à larga, enterrando, pouco a pouco, todos os escrúpulos da consciência. No seu caso, nada sobrou do naufrágio das ilusões de moço!
Nem a vergonha na cara. O usineiro João Lyra patrocinou essa sua campanha com US1.000.000. O dinheiro era entregue, em parcelas, ao seu motorista Milton, enquanto você esperava, bebericando, no antigo Hotel Luxor, av. Assis Chateaubriand, hoje Tribunal do Trabalho.

E fez uma campanha rica e impressionante, porque entre seus eleitores havia pobres universitários comunistas e usineiros deslumbrados, a segui-lo nas estradas poeirentas das Alagoas, extasiados com a sua intrepidez em ganhar a qualquer preço. O destemor do alpinista, que ou chega ao topo da montanha -
e é tudo seu, montanha e glória - ou morre. Ou como o jogador de pôquer, que blefa e não treme, que blefa rindo, e cujos olhos indecifráveis Intimidam o adversário. E joga tudo. E vence. No blefe.

Você, Renan não tem alma, só apetites, dizem. E quem, na política
brasileira, a tem? Quem, neste Planalto, centro das grandes picaretagens nacionais, atende no seu comportamento a razões e objetivos de interesse público? ACM, que, na iminência de ser cassado, escorregou pela porta da renúncia e foi reeleito como o grande coronel de uma Bahia paradoxal, que exibe talentos com a mesma sem-cerimônia com que cultiva corruptos? José
Sarney, que tomou carona com Carlos Lacerda, com Juscelino, e, agora, depois de ter apanhado uma tunda de você, virou seu pai-velho, passando-lhe a alquimia de 50 anos de malandragem?

Quem tem autoridade moral para lhe cobrar coerência de princípios? O presidente Lula, que deu o golpe do operário, no dizer de Brizola, e hoje ospeda no seu Ministério um office boy do próprio Brizola?
Que taxou os aposentados, que não o eram, nem no Governo de Collor, e dobrou o Supremo Tribunal Federal?
No velho dizer dos canalhas, todos fazem isso, mentem, roubam, traem. Assim, senador, você é apenas o mais esperto de todos, que, mesmo com fatos gritantes de improbidade, de desvio de conduta pública e privada, tem a quase unanimidade deste Senado de Quasímodos morais para blinda-lo.

E um moço de aparência simplória, com um nome de pé de serra - Siba - é o camareiro de seu salvo-conduto para a impunidade, e fará de tudo para que a sua bandeira - absolver Renan no Conselho de Ética - consagre a sua carreira.
Não sei se este Siba é prefixo de sibarita, mas, como seu advogado in pectore, vida de rico ele terá garantida. Cabra bom de tarefa, olhem o jeito sestroso com que ele defende o chefe... É mais realista que o Rei. E do outro lado, o xerife da ditadura militar, que, desde logo, previne: quero absolver Renan.

Que Corregedor!... Que Senado!...Vou reproduzir aqui o que você declarou possuir de bens em 2002 ao TRE. Confira, tem a sua assinatura:

1) Casa em Brasília, Lago Sul, R$ 800 mil,
2) Apartamento no edifício Tartana, Ponta Verde, R$ 700 mil,
3) Apartamento no Flat Alvorada, DF, de R$ 100 mil,
4) Casa na Barra de S Miguel de R$ 350 mil ..

E SÒ.

Você não declarou nenhuma fazenda, nem uma cabeça de gado!!
Sem levar em conta que seu apartamento no Edifício Tartana vale, na realidade, mais de R$1 milhão, e sua casa na Barra de São Miguel, comprada de um comerciante farmacêutico, vale mais de R$ 2.000.000.Só aí, Renan, você DECLARA POSSUIR UM PATRIMONIO DE CERCA DE R$ 5.000.000.

Se você, em 24 anos de mandato, ganhou BRUTOS, R$ 2 milhoes, como comprou o resto? E as fazendas, e as rádios, tudo em nome de laranjas? Que herança moral você deixa para seus descendentes?.

Você vai entrar na história de Alagoas como um político desonesto, sem escrúpulos e que trai até a família. Tem certeza de que vale a pena? Uma vez, há poucos anos, perguntei a você como estava o maior latifundiário de Murici. E você respondeu: "Não tenho uma só tarefa de terra. A vocação de agricultor da família é o Olavinho." É verdade, especialmente no verde das mesas de pôquer!

O Brasil inteiro, em sua maioria, pede a sua cassação. Dificilmente você será condenado. Em Brasília, são quase todos cúmplices.
Mas olhe no rosto das pessoas na rua, leia direito o que elas pensam, sinta o desprezo que os alagoanos de bem sentem por você e seu comportamento desonesto e mentiroso. Hoje perguntado, o povo fecharia o Congresso. Por causa de gente como você!

Por favor, divulguem pro Brasil inteiro pra ver se o congresso cria vergonha na cara. Os alagoanos agradecem.

Thereza Collor
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